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É chocante o que colocam nos nossos alimentos e que nos está a matar aos poucos!


Vais ficar chocado quando perceberes o que colocam na realidade nos nossos alimentos, e quando perceberes que isso nos está a matar aos poucos.

Os países do Terceiro Mundo são os principais mercados para a indústria de defensivos agrícolas.

O Brasil, por exemplo, é um dos maiores consumidores de agrotóxicos no mundo, movimentando US$ 2,5 biliões ao ano, com um volume de 250 mil toneladas de produtos utilizados. Existem no mundo 20 grandes indústrias do setor, das quais 8 atuam no Brasil.

Nos países desenvolvidos é diferente, porque as restrições ao uso de agrotóxicos são mais severas.
Não é para menos: os habitantes estão bem informados em relação aos riscos dos defensivos agrícolas e pressionam os governos para que atuem e controlem o uso.

Só para se ter uma ideia da extensão do problema, quase um terço dos vegetais mais consumidos apresenta resíduos de agrotóxicos em NÍVEIS INACEITÁVEIS, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ou seja, o que vem do campo pode não ter apenas nutrientes, mas também resíduos dos venenos usados para proteger as plantações.

O pimento e o morango são os alimentos que mais apresentaram amostras irregulares em relação a resíduos de agrotóxicos.

Veja abaixo os alimentos que mais possuem resíduos de “venenos”, segundo esta análise:
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No meio ambiente os resíduos de agrotóxicos contaminam o solo e a água dos açudes e rios, além de animais.
Nos seres humanos, pode afetar a saúde do aplicador do produto e do consumidor.
Existe comprovação de que alguns pesticidas provocam doenças auto-imunes, como lúpus, alergias, cancro e doenças neurológicas.
Diante de tantas evidências, por que será que não se investe pesadamente em agricultura orgânica? Simples: porque aos grandes laboratórios não interessa a saúde da população. O que importa é o LUCRO.
Um vídeo muito bom sobre o tema é “O Veneno Está na Mesa”. Vale a pena assistir do começo ao fim.
Depois, poderá ver o que fazer para diminuir os impactos de tanto veneno na nossa comida.

Como se proteger dos agrotóxicos?

Para começar, a melhor forma de evitar a ingestão de agrotóxicos é consumir produtos orgânicos. A agricultura orgânica não é apenas benéfica para nossa saúde. Ela é muito importante também para a saúde do planeta. Isso porque os produtores de orgânicos usam menos recursos naturais não renováveis. Com isso, eles protegem a atividade biológica natural e criam um mínimo impacto ambiental.

Uma dúvida em relação aos produtos orgânicos é se eles são superiores nutricionalmente em comparação aos da agricultura convencional. As pesquisas divergem sobre isso.

Mas, mesmo que os orgânicos não sejam mais ricos em nutrientes, eles são melhores para nosso corpo, pois estão livres de produtos químicos potencialmente perigosos à saúde.

Infelizmente, apesar da produção crescente, os alimento orgânicos ainda não podem estar presentes na mesa de todos.

Por isso o engenheiro agrónomo Moacir Darolt, que pertence à Associação de Consumidores de Produtos Orgânicos do Paraná, elaborou algumas dicas de como reduzir resíduos de agrotóxicos nos alimentos convencionais:

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1. Dê preferência para a compra de frutas e verduras da época.
Fora da estação adequada é quase certo que uma fruta, verdura ou legume tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos.

2. Como ainda existe pouca fruta produzida organicamente, procure sempre descascar as frutas, em especial os pêssegos e maçãs.

Alguns resíduos de agrotóxicos repousam nas cascas.

3. Lave bem as frutas e as verduras em água corrente por pelo menos 1 minuto ou coloque-as numa solução de 1 litro de água com 4 colheres de vinagre, durante 20 minutos.

4. Retire folhas externas da verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.
5. Diversifique as hortaliças e frutas.

Além de proporcionar uma boa mistura de nutrientes, isso reduz a chance de exposição de um mesmo agrotóxico empregado pelo agricultor.

6. Dê preferência aos produtos nacionais e da sua região.

Alimentos que percorrem longas distâncias, como os importados, normalmente são pulverizados pós-colheita e possuem um alto nível de contaminação por agrotóxicos.

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