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Não é nenhum cenário de filme ou séries como “Walking Dead”, “Resident Evil” ou “Zombie Nation”. É de verdade e fica localizado no Texas, EUA. A “Body Farms” ou “Fazenda de Corpos”, contém mais de 50 mortos, em diversos estágios, alguns mumificados ou cobertos de insetos, espalhados por 16 hectares, jogados no chão, preenchendo o espaço do local. Detalhe: temporariamente, mais corpos chegam. E tudo por uma razão.

A fazenda pertence a Universidade do Texas, especialmente do Centro de Antropologia Forense, que estuda as formas de identificação do ser humano, basicamente falando. Os mortos são doados à instituição de ensino, que por sua vez, averigua o processo de decomposição e seus estágios, compreendendo cada processo para serem capacitados a ajudar médicos legistas, investigações e atuarem em IMLs.

Tirando as pessoas que foram mortas cremadas, destruídas por inteiro, congeladas ou explodidas, todos nós temos o processo de decomposição, sendo realizado em etapas até sobrar ossos e cartilagens. A fazenda substituiu um outro processo, porém falho, de averiguar a pós-morte de um corpo. No século passado, o antropólogo William Bass resolveu criar o procedimento a partir de uma investigação criminal e viu a necessidade de termos esse conhecimento, estabelecendo diversos estudos que ampliaram nosso saber sobre morte e as causas dele e a pós-morte.

Segundo a Fox Brasil, a “Body Farm” possui voluntários e quatro funcionários. Os cadáveres chegam ao local e então são feitas as fotos e medição, além de coletas de sangue, cabelo, se houver, e o logo o corpo é adotado por um número, esquecendo seu nome. Depois dessa fase simples, ele já vai para a decomposição, nu, seja numa sombra ou debaixo de sol. Eles são monitorados o tempo todo, sofrendo alterações de tempo ou sob a atuação de animais, principalmente no horário noturno.

O corpo começa a atrair moscas que botam ovos nos orifícios, principalmente no rosto. Depois nascem larvas, que com o tempo, começam a cobrir o defunto. O corpo começa a desinchar, liberando pressão e fluidos. O corpo se deteriora, perdendo carne e outras características, até sobrar apenas cartilagem e ossos, que depois são coletados e retornam ao laboratório.

Vamos deixar o link do Google Images, porque as fotos são fortes.

Via Mistérios do Mundo